Bom, sei que este Blog anda praticamente abandonado, mas gostaria de deixar aqui um post, um post que desejo seja lido, e gostaria que ele agregasse algo aos leitores.
A imagem ao lado deveria ser algo comum nos estádios, mas pelo contrário, vemos nossa paixão o futebol manchado com o sangue de torcedores.
Alguns dias antes do Gre-nal dois torcedores colorados foram assassinados a tiros por alguns marginais integrantes da torcida organizada do grêmio, o mesmo grêmio que se sentiu ofendido quando foi tratado como um bando de animais pelos radialistas paulistas, e quando é tratado sem respeito pelas torcidas adversárias considera-se marginalizado.
Ocorre que na data do Gre-Nal, mesmo após declarações da diretoria do grêmio de que esses indivíduos não seriam torcedores do grêmio, pidemos ver uma atitude digna de uma torcida infeliz, que se sente maior com a desgraça alheia e não com seus feitos, talvez por se sentir humilhada pelo fato de ter estado no inferno em duas oportunidades, mas não são somente suposições por que não consigo imaginar como um "aglomerado de pessoas", pois recuso-me a chamá-los de torcida após este ato, foi capaz de tripudiar em cima de torcedores adversários durante a homenagem que faziam aos dois recém-mortos, segue abaixo um pedaço da descrição do ocorrido:
"Eram conhecidos como Maninho e Feijão os garotos assassinados a tiros em São Leopoldo, pouco antes do último Gre-Nal no Olímpico. Ambos eram jovens torcedores do Internacional, sócios do clube e integrantes assíduos da Guarda Popular. Mais do que isso: ambos tinham famílias – e famílias essencialmente humildes...
Não por acaso, o enterro de Maninho teve de ser financiado por amigos e parentes. Até os integrantes da Guarda Popular entraram na “vaquinha” com cerca de R$ 800 em contribuições espontâneas. O dinheiro, porém, não trouxe Maninho de volta.
Eis que chega o dia do Gre-Nal. Os colorados se espremem numa pequena lacuna das arquibancadas do Olímpico, acossados em ambos os lados por uma verdadeira horda tricolor. O Inter entra em campo e a Popular cumpre o protocolo de gritar o nome de todos os jogadores. Desta vez, no entanto,há algo diferente: a torcida grita, também, o nome de Feijão e Maninho. É como se eles estivessem no gramado, vivos e fardados, prontos para ajudar o Inter a conquistar mais uma vitória. A homenagem é bonita, emocionante até. Mas recebe uma resposta vergonhosa. Nas arquibancadas, um grupo de gremistas se aproxima da lacuna colorada e canta, despudoradamente: “Hei, Feijão, mijei no teu caixão!”.
Não se trata de “um ou dois desmiolados”, como gostam de minimizar os dirigentes gremistas. Não: a música mais infame já cantada no Olímpico sai da garganta de dezenas de torcedores, diria até centenas. Estão todos lá, pulando e cantando, dobrando-se às gargalhadas com a morte de dois garotos colorados. Gostaria de acreditar que esses torcedores são minoria. Mas não consigo. Na hipótese mais otimista, eles são uma minoria enorme, colossal. Seus gritos ecoam pelo estádio e nos estapeiam os ouvidos. Provocam em nós, colorados, um mal-estar indizível. Para eles, a vida sofrida, as dificuldades e a indescritível dor que os pais de Maninho e Feijão tiveram de suportar não é o bastante. Também é preciso humilhar e destroçar, moralmente, o enterro de um dos garotos.
E quem disse que o espetáculo termina aí? Ora, basta Fernando Carvalho pisar no gramado do Olímpico e pronto: imediatamente, a “minoria” tricolor começa a cantar em peso, orgulhosa: “Fernando Carvalho foi pedalado!” – uma clara referência à vez em que ele foi chutado por torcedores do Grêmio no aeroporto Salgado Filho. A melodia, aliás, é a mesma de outra música bastante apreciada entre os gremistas; uma música que exalta o episódio em que uma garota da Guarda Popular do Inter foi baleada." (TRECHO COPIADO DO BLOG A SOMBRA DOS EUCALIPTOS, POSTAGEM Guarda desarmada. Por Andreas Müller)
Gostaria de entender o que move um ato assim, e só posso chegar a uma conclusão, pior do que marginais de vila, são os playboys que são marginais por sua própria vontade, achando bonito esse ato baixo e desumano.
Esta postagem é um desabafo de um torcedor que cansou de ver uma torcida composta por BANDIDOS. Que viu seu estádio ser incendiado por essa trupe, que incêndiou e que depreda o próprio estádio, um aglomerado de bandidos que é defendido por sua diretoria.
E deixo com uma pergunta aonde isso vai terminar?
Até aonde essa máfia pretende chegar? Se é que tem algum ponto mais baixo do que assassinar a sangue frios torcedores adversários, efetuar disparos contra uma menina da torcida adversária, atacar dirigentes adversários?
Talvez a torcida do meu rival azul caia por terra quando atitudes dessa máfia começarem a ser punidas, ou quando voltarem a se repetir fora do RS agressões como as sofridas pela torcida gremista em outros estádios, e me refiro a torcida gremista não a esses individuos que vão a estádio somente para brigar e exaltar atos de violência.